Relatório Abrangente sobre Soluções de Cibersegurança Ferroviária: Tendências, Tecnologias e Previsões de Mercado para 2025 e Além
- Resumo Executivo
- Visão Geral do Mercado e Fatores de Impulso
- Previsões do Mercado de Cibersegurança Ferroviária (2025-2030)
- Tecnologias e Inovações Chave
- Paisagem Regulatória e Conformidade
- Análise Competitiva e Fornecedores Líderes
- Insights Regionais e Oportunidades
- Desafios e Fatores de Risco
- Perspectivas Futuras e Recomendações Estratégicas
- Apêndice e Metodologia
- Fontes e Referências
Resumo Executivo
A rápida digitalização dos sistemas ferroviários aumentou significativamente a eficiência operacional, a segurança e a experiência do passageiro. No entanto, essa transformação também trouxe desafios complexos de cibersegurança, tornando medidas de proteção robustas essenciais para o setor. As Soluções de Cibersegurança Ferroviária em 2025 focam em proteger a infraestrutura crítica, garantindo a integridade dos sistemas de sinalização e protegendo os dados dos passageiros contra ameaças cibernéticas em evolução.
As redes ferroviárias estão cada vez mais dependentes de tecnologias digitais interconectadas, como sistemas de controle automatizados, dispositivos de Internet das Coisas (IoT) e plataformas baseadas em nuvem. Essa conectividade expõe as ferrovias a um cenário de ameaças mais amplo, incluindo ransomware, violações de dados e ataques direcionados à tecnologia operacional (OT). Como resultado, os stakeholders da indústria e os órgãos reguladores priorizaram o desenvolvimento e a implementação de estruturas de cibersegurança abrangentes.
As principais soluções incluem sistemas avançados de detecção e prevenção de intrusões, monitoramento de rede em tempo real e protocolos de comunicação segura adaptados para ambientes ferroviários. Além disso, avaliações regulares de risco, treinamento de funcionários e planejamento de resposta a incidentes são componentes integrais de uma estratégia holística de cibersegurança. Normas e diretrizes internacionais, como as da Agência da União Europeia para os Caminhos de Ferro e da Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA), fornecem uma base para práticas de segurança harmonizadas em todo o setor.
Fornecedores de tecnologia líderes, incluindo Siemens Mobility e Thales Group, oferecem soluções de cibersegurança especializadas projetadas para atender aos requisitos exclusivos das operações ferroviárias. Estas soluções abrangem inteligência de ameaças, proteção de endpoints e integração de sistemas seguros, apoiando tanto ativos ferroviários legados quanto de próxima geração.
Em resumo, a adoção de soluções robustas de cibersegurança ferroviária é crítica para manter serviços ferroviários seguros, confiáveis e resilientes em 2025. A colaboração contínua entre líderes da indústria, autoridades reguladoras e parceiros tecnológicos será essencial para combater ameaças emergentes e garantir a confiança contínua de passageiros e stakeholders.
Visão Geral do Mercado e Fatores de Impulso
A indústria ferroviária está passando por uma transformação digital rápida, integrando tecnologias avançadas como IoT, computação em nuvem e automação para aumentar a eficiência operacional e a experiência do passageiro. No entanto, essa digitalização ampliou a superfície de ataque, tornando as redes ferroviárias cada vez mais vulneráveis a ameaças cibernéticas. Como resultado, a demanda por soluções robustas de cibersegurança ferroviária está crescendo globalmente.
Os principais fatores de impulso no mercado incluem a proliferação de dispositivos conectados em sistemas de sinalização, controle e comunicação, além da adoção de bilhetagem inteligente e plataformas de informações em tempo real para passageiros. Esses avanços, embora benéficos, introduzem novas vulnerabilidades que podem ser exploradas por cibercriminosos, levando potencialmente a interrupções nos serviços, riscos à segurança e perdas financeiras. Órgãos reguladores e organizações da indústria estão respondendo com requisitos e padrões severos de cibersegurança, como as diretrizes da Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA) para o transporte ferroviário e as recomendações de cibersegurança da União Internacional dos Caminhos de Ferro (UIC) (Agência da União Europeia para a Cibersegurança, União Internacional dos Caminhos de Ferro).
Iniciativas governamentais e parcerias público-privadas estão impulsionando ainda mais o mercado. Por exemplo, o Departamento de Segurança Interna dos EUA emitiu orientações específicas do setor para fortalecer a postura de cibersegurança da infraestrutura ferroviária crítica (Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura). Além disso, a frequência e a sofisticação crescentes dos ciberataques direcionados às redes de transporte sublinham a urgência por estruturas de segurança abrangentes e soluções avançadas de detecção de ameaças.
Em resumo, o mercado de soluções de cibersegurança ferroviária em 2025 é moldado pela convergência de inovação digital, mandatos regulatórios e paisagens de ameaças em evolução. As partes interessadas estão priorizando investimentos em tecnologias e serviços de cibersegurança para proteger ativos críticos, garantir a segurança dos passageiros e manter a continuidade operacional.
Previsões do Mercado de Cibersegurança Ferroviária (2025-2030)
O mercado de cibersegurança ferroviária está preparado para um crescimento significativo entre 2025 e 2030, impulsionado pelo aumento da digitalização, pela adoção de sistemas de sinalização avançados e pela conscientização crescente sobre ameaças cibernéticas direcionadas à infraestrutura ferroviária crítica. À medida que as ferrovias integram mais tecnologias conectadas — como dispositivos IoT, gestão baseada em nuvem e sistemas de controle automatizados — a necessidade de soluções robustas de cibersegurança se torna primordial.
Segundo a Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA), o setor enfrenta desafios únicos devido a sistemas legados, cadeias de suprimento complexas e a convergência de tecnologia da informação (TI) e tecnologia operacional (OT). Espera-se que esses fatores impulsionem a demanda por soluções abrangentes de cibersegurança, incluindo segmentação de rede, detecção de intrusões, proteção de endpoints e plataformas de resposta a incidentes.
A Agência da União Europeia para os Caminhos de Ferro (ERA) destaca iniciativas regulatórias em andamento e o desenvolvimento de normas, que devem estimular ainda mais o investimento em soluções de cibersegurança em todo o setor. Até 2025, a conformidade com estruturas como a Diretiva NIS2 da UE e diretrizes específicas de setor provavelmente será um dos principais fatores de impulso do mercado, obrigando operadores e gestores de infraestrutura a adotar tecnologias de segurança avançadas.
Grandes players da indústria, incluindo Siemens Mobility e o Thales Group, estão expandindo seus portfólios para oferecer soluções de cibersegurança de ponta a ponta adaptadas para aplicações ferroviárias. Essas soluções abrangem monitoramento em tempo real, inteligência de ameaças, comunicações seguras e gerenciamento de ciclo de vida, abordando tanto riscos atuais quanto emergentes.
Olhando para 2030, espera-se que o mercado testemunhe uma adoção acelerada de análises de segurança impulsionadas por IA, resposta automatizada a ameaças e princípios de segurança desde o design em novos projetos ferroviários. A integração da cibersegurança nas estratégias de transformação digital ferroviária será essencial para garantir a resiliência operacional e a segurança dos passageiros em um ambiente cada vez mais conectado.
Tecnologias e Inovações Chave
A rápida digitalização dos sistemas ferroviários aumentou a necessidade de soluções avançadas de cibersegurança para proteger a infraestrutura crítica e a segurança do passageiro. As principais tecnologias e inovações em cibersegurança ferroviária para 2025 concentram-se em detecção abrangente de ameaças, comunicações seguras e arquiteturas de sistema resilientes.
- Sistemas de Detecção e Prevenção de Intrusões (IDPS): Redes ferroviárias modernas implantam IDPS sofisticados para monitorar e analisar o tráfego da rede em tempo real, identificando e mitigando ameaças antes que impactem as operações. Esses sistemas aproveitam o aprendizado de máquina para se adaptar a vetores de ataque em evolução e são integrais às estruturas de cibersegurança recomendadas pela Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA).
- Protocolos de Comunicação Segura: Garantir a confidencialidade e integridade dos dados trocados entre trens, centros de controle e equipamentos de sinalização é fundamental. Protocolos como IPsec e TLS estão amplamente implementados, com normas adicionais específicas do setor desenvolvidas por organizações como a União Internacional dos Caminhos de Ferro (UIC) para abordar requisitos ferroviários únicos.
- Arquiteturas de Confiança Zero: A adoção de princípios de confiança zero — onde nenhum dispositivo ou usuário é automaticamente confiável — se tornou um pilar da cibersegurança ferroviária. Esta abordagem, defendida pela Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura (CISA), envolve autenticação contínua, controles de acesso rigorosos e microsegmentação de redes.
- Gestão de Informações e Eventos de Segurança (SIEM): Plataformas SIEM agregam e analisam dados de segurança de todos os sistemas ferroviários, permitindo a detecção rápida de anomalias e resposta coordenada a incidentes. A Agência da União Europeia para os Caminhos de Ferro (ERA) destaca o SIEM como uma boa prática para resiliência operacional.
- Segurança Resiliente de Tecnologia Operacional (OT): Proteger sistemas de sinalização, controle e outros sistemas de OT contra ameaças cibernéticas é crítico. Inovações incluem segmentação de rede, monitoramento em tempo real e soluções de acesso remoto seguro, conforme delineado pela Associação Ferroviária do Canadá (RAC).
Essas tecnologias, apoiadas por normas internacionais e estruturas colaborativas, são essenciais para salvaguardar o ambiente ferroviário cada vez mais interconectado e automatizado em 2025.
Paisagem Regulatória e Conformidade
A paisagem regulatória para a cibersegurança ferroviária está evoluindo rapidamente à medida que a digitalização aumenta a exposição do setor a ameaças cibernéticas. Governos e órgãos internacionais introduziram estruturas e normas para garantir a resiliência e segurança das operações ferroviárias. Na União Europeia, a Agência da União Europeia para os Caminhos de Ferro (ERA) desempenha um papel central na harmonização dos requisitos de cibersegurança entre os Estados membros, alinhando-se à Diretiva de Segurança de Rede e Informação (NIS2) da UE e à Lei de Cibersegurança. Essas regulamentações exigem práticas de gerenciamento de riscos, relato de incidentes e adoção de medidas de segurança adaptadas a infraestruturas críticas, como as ferrovias.
Nos Estados Unidos, a Administração de Segurança dos Transportes (TSA) emitiu Diretrizes de Segurança para operadores ferroviários, exigindo a implementação de planos de cibersegurança, avaliações de vulnerabilidade e relato oportuno de incidentes cibernéticos. A Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura (CISA) também fornece orientações e recursos para ajudar os operadores ferroviários a cumprir os requisitos federais de cibersegurança e melhorar sua resiliência cibernética.
Internacionalmente, a União Internacional dos Caminhos de Ferro (UIC) desenvolveu o Quadro de Cibersegurança da UIC, que oferece boas práticas e diretrizes para organizações ferroviárias em todo o mundo. Este quadro enfatiza uma abordagem baseada em riscos, cobrindo áreas como gerenciamento de ativos, segmentação de rede e resposta a incidentes. Além disso, a norma IEC 62443 da Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC) é amplamente referenciada para a segurança de sistemas de automação industrial e controle, incluindo aqueles usados em sinalização e operações ferroviárias.
A conformidade com essas regulamentações não é apenas uma obrigação legal, mas também um componente crítico da segurança operacional e da confiança pública. Os operadores ferroviários devem avaliar regularmente sua postura de cibersegurança, implementar controles técnicos e organizacionais e garantir que sua equipe seja treinada em consciência sobre riscos cibernéticos. À medida que as ameaças evoluem, espera-se que os órgãos reguladores atualizem e expandam os requisitos, tornando a conformidade contínua um aspecto dinâmico e essencial das soluções de cibersegurança ferroviária.
Análise Competitiva e Fornecedores Líderes
O mercado de soluções de cibersegurança ferroviária é caracterizado por uma mistura de provedores de tecnologia estabelecidos e empresas de segurança especializadas, cada uma oferecendo produtos personalizados para enfrentar os desafios únicos das redes ferroviárias. À medida que a digitalização e a automação aumentam no setor ferroviário, a demanda por medidas robustas de cibersegurança se intensificou, impulsionando a concorrência entre os fornecedores para entregar soluções abrangentes e em conformidade com os padrões.
- Siemens Mobility: A Siemens Mobility é um dos principais fornecedores de soluções integradas de cibersegurança para ferrovias, oferecendo serviços que cobrem avaliação de risco, segmentação de rede, detecção de intrusões e resposta a incidentes. Suas soluções são projetadas para cumprir normas internacionais, como a IEC 62443, e estão integradas tanto em sistemas ferroviários legados quanto novos. Siemens Mobility
- Alstom: A Alstom fornece serviços de cibersegurança de ponta a ponta para operadores ferroviários, incluindo avaliações de vulnerabilidade, design de sistemas seguros e monitoramento contínuo. Sua abordagem enfatiza o gerenciamento do ciclo de vida e a conformidade com requisitos regulatórios em evolução, garantindo resiliência contra ameaças emergentes. Alstom
- Thales Group: A Thales oferece um conjunto abrangente de soluções de cibersegurança adaptação para ferrovias, abrangendo comunicações seguras, detecção de ameaças em tempo real e gerenciamento de incidentes. Sua experiência se estende tanto a sistemas ferroviários de carga quanto a sistemas de transporte urbano, com foco na proteção de infraestrutura crítica e segurança dos passageiros. Thales Group
- Hitachi Rail: A Hitachi Rail fornece serviços de cibersegurança que se integram a suas soluções digitais ferroviárias mais amplas, com foco em gerenciamento de risco, transmissão segura de dados e conformidade com padrões globais. Suas ofertas apoiam tanto tecnologia operacional (OT) quanto ambientes de tecnologia da informação (IT) dentro das redes ferroviárias. Hitachi Rail
- Knorr-Bremse: A Knorr-Bremse especializa-se em cibersegurança para sistemas de veículos ferroviários, oferecendo soluções que protegem as redes de controle e comunicação a bordo. Sua abordagem inclui atualizações de software seguras, criptografia e endurecimento de sistemas para mitigar vulnerabilidades em material rodante. Knorr-Bremse
Esses fornecedores líderes estão continuamente inovando para enfrentar a evolução do cenário de ameaças, investindo em pesquisa e parcerias para aprimorar a postura de segurança das redes ferroviárias globais. Suas soluções estão cada vez mais alinhadas com normas internacionais e estruturas regulatórias, garantindo interoperabilidade e resiliência a longo prazo.
Insights Regionais e Oportunidades
O setor ferroviário global está passando por uma rápida transformação digital, levando a uma adoção crescente de soluções avançadas de cibersegurança. As dinâmicas regionais desempenham um papel crucial na modelagem do funcionamento e evolução dessas tecnologias. Na Europa, estruturas regulatórias rigorosas como a Diretiva NIS2 da UE e a Lei de Cibersegurança estão impulsionando investimentos em medidas robustas de cibersegurança para a infraestrutura ferroviária crítica. Organizações como a Agência da União Europeia para os Caminhos de Ferro estão colaborando ativamente com os Estados membros para padronizar protocolos de cibersegurança e promover a troca de informações entre fronteiras.
Na América do Norte, o foco está na integração da cibersegurança tanto em sistemas ferroviários legados quanto novos. A Administração de Segurança dos Transportes (TSA) emitiu diretrizes que exigem avaliações de risco e relato de incidentes para operadores ferroviários, promovendo uma cultura de segurança proativa. O Departamento de Transporte dos EUA também apoia pesquisa e projetos piloto para aprimorar a resiliência cibernética nas redes ferroviárias.
A região da Ásia-Pacífico está testemunhando um crescimento significativo em soluções de cibersegurança ferroviária, impulsionado por grandes projetos de infraestrutura e iniciativas de ferrovia inteligente. Países como Japão e Coreia do Sul estão investindo em sistemas avançados de detecção e resposta a ameaças, enquanto o Grupo Ferroviário Estatal da China está priorizando a integração da cibersegurança na expansão de trens de alta velocidade. A colaboração regional, como através da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), está promovendo a troca de conhecimento e a harmonização de normas de segurança.
Os mercados emergentes da América Latina e do Oriente Médio estão reconhecendo cada vez mais a importância da cibersegurança à medida que as redes ferroviárias se modernizam. A União Internacional dos Caminhos de Ferro (UIC) está apoiando essas regiões com diretrizes e programas de capacitação para enfrentar desafios locais únicos e superar a lacuna de habilidades em cibersegurança.
Oportunidades abundam para prestadores de soluções que oferecem produtos e serviços de cibersegurança personalizados, especialmente aqueles que atendem aos requisitos regulatórios regionais e desafios de interoperabilidade. À medida que a digitalização acelera, a colaboração transfronteiriça e parcerias público-privadas serão essenciais para proteger o futuro do transporte ferroviário em todo o mundo.
Desafios e Fatores de Risco
A crescente digitalização dos sistemas ferroviários introduz desafios significativos de cibersegurança e fatores de risco. Ferrovias modernas dependem de redes interconectadas, incluindo sistemas de sinalização, controle e informação ao passageiro, que são alvos potenciais para ciberataques. A integração da infraestrutura legada com novas tecnologias digitais muitas vezes resulta em vulnerabilidades devido a software e hardware desatualizados que podem carecer de recursos de segurança robustos. Essa complexidade é agravada pela grande superfície de ataque criada pelo uso de dispositivos de Internet das Coisas (IoT) e comunicações sem fio em toda a operação ferroviária.
Um dos principais desafios é a proteção de sistemas críticos de tecnologia operacional (OT), como controle de trens e sinalização, contra ameaças cibernéticas. Esses sistemas são essenciais para operações ferroviárias seguras e eficientes, e qualquer comprometimento poderia levar a interrupções nos serviços, incidentes de segurança ou até acidentes catastróficos. A Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA) destaca o risco de ataques direcionados à infraestrutura ferroviária, incluindo ransomware, violações de dados e ataques de negação de serviço, que podem ter consequências operacionais e financeiras graves.
Outro fator de risco é a crescente interconectividade entre operadores ferroviários, fornecedores de terceiros e parceiros da cadeia de suprimentos. Esse ecossistema interconectado aumenta o risco de ataques à cadeia de suprimentos, onde vulnerabilidades em um componente podem ser exploradas para comprometer toda a rede. A União Internacional dos Caminhos de Ferro (UIC) enfatiza a importância de gerenciar riscos de terceiros e garantir que todos os parceiros adiram a rígidos padrões de cibersegurança.
Fatores humanos também desempenham um papel significativo na cibersegurança ferroviária. Os funcionários podem inadvertidamente introduzir riscos por meio de ataques de phishing, senhas fracas ou falta de consciência sobre protocolos de segurança. A Agência da União Europeia para os Caminhos de Ferro (ERA) nota que programas abrangentes de treinamento e conscientização são essenciais para mitigar esses riscos e promover uma cultura de cibersegurança dentro das organizações ferroviárias.
Em resumo, os principais desafios e fatores de risco na cibersegurança ferroviária para 2025 incluem a integração de sistemas legados e modernos, proteção da infraestrutura crítica de OT, vulnerabilidades na cadeia de suprimentos e riscos relacionados a humanos. Abordar esses desafios requer uma abordagem holística que combine soluções tecnológicas, políticas robustas e educação contínua para garantir a resiliência e a segurança das operações ferroviárias.
Perspectivas Futuras e Recomendações Estratégicas
No futuro, a cibersegurança ferroviária será moldada por digitalização rápida, conectividade aumentada e crescente sofisticação de ameaças cibernéticas. À medida que as ferrovias integram tecnologias avançadas, como IoT, computação em nuvem e sistemas orientados por IA, a superfície de ataque se expande, exigindo soluções de cibersegurança robustas e adaptativas. Em 2025 e além, o setor deve priorizar a resiliência, a gestão proativa de riscos e estratégias de defesa colaborativa.
Tendências-chave indicam uma mudança em direção a estruturas de cibersegurança holísticas que abrangem ambientes de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia Operacional (OT). A adoção de normas internacionais, como a série IEC 62443, deve se tornar mais ampla, fornecendo orientação estruturada para a segurança de sistemas de automação industrial e controle nas ferrovias (Comissão Eletrotécnica Internacional).
Recomendações estratégicas para operadores ferroviários e partes interessadas incluem:
- Implementar Arquiteturas de Confiança Zero: Mover-se além das defesas baseadas em perímetro adotando princípios de confiança zero, garantindo verificação contínua de usuários e dispositivos em todos os segmentos da rede (Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura).
- Aumentar o Compartilhamento de Inteligência sobre Ameaças: Promover a colaboração entre operadores ferroviários, agências governamentais e parceiros da indústria para compartilhar inteligência sobre ameaças em tempo real e melhores práticas (Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA)).
- Investir em Treinamento da Força de Trabalho: Treinar regularmente a equipe sobre conscientização sobre cibersegurança, resposta a incidentes e ameaças emergentes para construir uma cultura de segurança em todos os níveis organizacionais (União Internacional dos Caminhos de Ferro (UIC)).
- Integrar Segurança desde o Design: Incorporar considerações de cibersegurança no design e aquisição de novos sistemas ferroviários e infraestrutura, garantindo que a segurança seja um elemento fundamental e não uma reflexão tardia (Agência da União Europeia para os Caminhos de Ferro).
- Realizar Avaliações e Simulações Regulares: Realizar avaliações de vulnerabilidade, testes de penetração e exercícios de resposta a incidentes cibernéticos com frequência para identificar fraquezas e melhorar a resiliência (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia).
Olhando para o futuro, a convergência da inovação digital e da cibersegurança será crítica para operações ferroviárias seguras, confiáveis e eficientes. Ao adotar estratégias proativas e fomentar uma cultura de melhoria contínua, o setor ferroviário pode mitigar efetivamente os riscos cibernéticos e garantir a confiança de passageiros e stakeholders.
Apêndice e Metodologia
Este apêndice descreve a metodologia usada para pesquisar e compilar informações sobre soluções de cibersegurança ferroviária para 2025. O processo de pesquisa se concentrou na coleta de dados de fontes oficiais, incluindo agências governamentais, organismos de normas internacionais e principais fornecedores de tecnologia ferroviária. O objetivo era garantir precisão, relevância e insights atualizados sobre o cenário de cibersegurança específico para o setor ferroviário.
- Seleção de Fontes: Apenas sites oficiais de organizações reconhecidas, como autoridades ferroviárias nacionais, órgãos de transporte internacionais e provedores estabelecidos de soluções de cibersegurança, foram utilizados. Exemplos incluem a Agência da União Europeia para os Caminhos de Ferro, a União Internacional dos Caminhos de Ferro (UIC) e a Siemens Mobility.
- Coleta de Dados: As informações foram coletadas através da revisão de publicações oficiais, documentos técnicos, diretrizes regulatórias e documentação de produtos lançados entre 2023 e 2025. Atenção especial foi dada a atualizações recentes que refletem o cenário de ameaças em evolução e novos requisitos regulatórios.
- A abordagem de Análise: A pesquisa priorizou soluções que abordam tanto a segurança da tecnologia operacional (OT) quanto da tecnologia da informação (IT) em ambientes ferroviários. A ênfase foi colocada na conformidade com normas internacionais, como as da Organização Internacional de Normalização (ISO) e da Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC).
- Validação: As conclusões foram verificadas com comunicados de imprensa oficiais, atualizações regulatórias e relatórios técnicos de organizações como a Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA) e a Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura (CISA).
- Limitações: A pesquisa é limitada a informações disponíveis publicamente até o início de 2025. Dados proprietários ou classificados de operadores ferroviários e fornecedores de cibersegurança não foram incluídos.
Esta metodologia garante que a visão geral das soluções de cibersegurança ferroviária esteja fundamentada em fontes autoritativas, atuais e específicas do setor, fornecendo uma base confiável para análise e tomada de decisão.
Fontes e Referências
- Agência da União Europeia para os Caminhos de Ferro
- Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA)
- Siemens Mobility
- União Internacional dos Caminhos de Ferro
- Siemens Mobility
- Alstom
- Hitachi Rail
- Knorr-Bremse
- Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN)
- União Internacional dos Caminhos de Ferro (UIC)
- Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia
- Organização Internacional de Normalização (ISO)